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Doença de Chagas na Amazônia Ocidental Brasileira: panorama epidemiológico no período de 2007 a 2018

Introdução: A doença de Chagas (DC) é uma enfermidade causada pelo protozoário flagelado da ordem Kinetoplastida denominado Trypanosoma cruzi. Estima-se que oito milhões de pessoas estejam infectadas em todo o mundo, principalmente na América Latina, causando incapacidades e mais de dez mil mortes p...

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Published in:Revista brasileira de crescimento e desenvolvimento humano 2021-01, Vol.31 (1), p.84
Main Authors: Fernanda Portela Madeira, Adila Costa de Jesus, Madson Huilber da Silva Moraes, Barroso, Natália Froeder, Gabriela Vieira de Souza Castro, Mariane Albuquerque Lima Ribeiro, Joseane Elza Tonussi Mendes, Luís Marcelo Aranha Camargo, Dionatas Ulises de Oliveira Meneguetti, Bernarde, Paulo Sérgio
Format: Article
Language:English
Subjects:
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Summary:Introdução: A doença de Chagas (DC) é uma enfermidade causada pelo protozoário flagelado da ordem Kinetoplastida denominado Trypanosoma cruzi. Estima-se que oito milhões de pessoas estejam infectadas em todo o mundo, principalmente na América Latina, causando incapacidades e mais de dez mil mortes por ano. Objetivo: Descrever o panorama epidemiológico da doença de Chagas na Amazônia Ocidental brasileira no período de 2007 a 2018. Método: Trata-se de um estudo ecológico e com coleta e análise de dados referentes aos casos confirmados de infecção por T. cruzi nos estados do Acre, Amazonas, Rondônia e Roraima, por meio de fontes secundárias oriundos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Sistema Único de Saúde (SINAN) do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Os dados foram utilizados para caracterizar o perfil epidemiológico dos infectados por T. cruzi e determinar a frequência da infecção na Amazônia Ocidental. Resultados: Houve a notificação de 184 casos de doença de Chagas na Amazônia Ocidental com mais registros nos estados do Amazonas e Acre. Conclusão: O panorama epidemiológico da Amazônia Ocidental Brasileira no período de 2007 a 2018, compreende uma maior quantidade de casos em indivíduos do sexo masculino, na faixa etária dos 20-39 anos, e provenientes de zona rural. A forma de contágio prevalente na região durante o estudo foi a oral e a maior sazonalidade compreendeu os meses de abril e dezembro. Dados epidemiológicos são um importante recurso para a compreensão da dinâmica da DC e os principais aspectos relacionados no processo saúde-doença.
ISSN:0104-1282
2175-3598
DOI:10.36311/jhgd.v31.10925