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Germinação de sementes de Asteraceae nativas no Rio Grande do Sul, Brasil

Aquênios (sementes) recém coletados, de treze espécies nativas de Asteraceae comuns nos ambientes abertos da região sul do Brasil foram testados quanto à germinação em temperaturas alternadas ( 20/10; 25/15; 30/20; 35/25°C) e sob temperaturas constantes ( 20; 25 e 30°C) com ou sem luz. A temperatura...

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Published in:Acta Botânica Brasílica 2001-08, Vol.15 (2), p.231-242
Main Authors: Ferreira, Alfredo Gui(Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), Cassol, Bibiana(Universidade Federal do Rio Grande do Sul Departamento de Botânica), Rosa, Shirley Galli Taylor da(Universidade Federal do Rio Grande do Sul Departamento de Botânica), Silveira, Tânia Sales da(Universidade Federal do Rio Grande do Sul Departamento de Botânica), Stival, Ana Lúcia(Universidade Federal do Rio Grande do Sul Departamento de Botânica), Silva, Adriana Andreoli
Format: Article
Language:por ; eng
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Description
Summary:Aquênios (sementes) recém coletados, de treze espécies nativas de Asteraceae comuns nos ambientes abertos da região sul do Brasil foram testados quanto à germinação em temperaturas alternadas ( 20/10; 25/15; 30/20; 35/25°C) e sob temperaturas constantes ( 20; 25 e 30°C) com ou sem luz. A temperatura ótima para germinação varia entre as espécies, sendo que as espécies Elephantopus mobilis; Eupatorium laevigatum; Mikania cordifolia; Senecio oxyphyllus; Trixis prastens germinam de forma semelhante em todas temperaturas testadas. Eclipta alba tem sua germinação promovida a 30°C. Tagetes minuta tem a germinação das sementes promovida a 20°C. Em Senecio heterotrichius; S. selloi; Stenachaenium campestre; Symphyopappus casarettoi e Vernonia nudiflora as sementes germinam igualmente a 20 ou 25°C.. A luz promoveu a germinação de todas espécies exceto para Stenachaenium campestre e Tagetes minuta, sendo esta última espécie fotoblástica negativa. Quanto ao tempo médio de germinação, as espécies podem ser divididas em ; rápidas- menos de 5 dias (Baccharis trimera; Eclipta alba; Elephantopus mollis; Stenachaenium campestre e Vernonia nudiflora); intermediárias: entre 5 e 10 dias ( Eupatorium laevigatum; Mikania cordifolia e Tagetes minuta) ; lentas: mais de 10 dias (Senecio heterotrichius; S.oxyphyllus; S.selloi; Symphyopappus casarettoi e Trixis praestans).Os resultados mostram que a germinação de sementes de Asteraceas variam com a temperatura e o regime de luz; podendo prover uma base inicial para interpretação de efeitos sazonais sobre a germinação e estabelecimento a campo. Em adição, comentários sobre o substrato ágar ou areia são feitos. Achenes of thirteen native Asteraceae species common to the natural grassland or weeds of the southern region of Brazil were tested for germination over a range of alternating temperatures ( 20/10; 25/15; 30/20 and 35/25°C), and under constant temperatures ( 20; 25 and 30°C) with light or not .Only fresh collected achenes (herein = seeds) were used. The optimum temperature for germination differed among the species, with Elephantopus mobillis; Eupatorium laevigatum; Mikania cordifolia; Senecio oxyphyllus; Trixis praestans germinating the most over all temperatures tested. Eclipta alba seeds germination was promoted at 30°C. Colder treatments promoted germination in Tagetes minuta , and in Senecio heterotrichius; S.selloi; Stenachaenium campestre; Symphyopappus casarettoi and Vernonia nudiflora germination was equivalent at 20 or
ISSN:0102-3306
1677-941X
DOI:10.1590/S0102-33062001000200009