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Tracheobronchial injuries in chest trauma: a 17-year experience
ABSTRACT Objective: to discuss the clinical and therapeutic aspects of tracheobronchial lesions in victims of thoracic trauma. Methods: we analyzed the medical records of patients with tracheobronchial lesions treated at the São Paulo Holy Home from April 1991 to June 2008. We established patients&#...
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| Published in: | Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões 2017-04, Vol.44 (2), p.194-201 |
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| creator | SAAD JR, ROBERTO GONÇALVES, ROBERTO DORGAN NETO, VICENTE PERLINGEIRO, JACQUELINE ARANTES G. RIVABEN, JORGE HENRIQUE BOTTER, MÁRCIO ASSEF, JOSÉ CÉSAR |
| description | ABSTRACT Objective: to discuss the clinical and therapeutic aspects of tracheobronchial lesions in victims of thoracic trauma. Methods: we analyzed the medical records of patients with tracheobronchial lesions treated at the São Paulo Holy Home from April 1991 to June 2008. We established patients' severity through physiological (RTS) and anatomical trauma indices (ISS, PTTI). We used TRISS (Trauma Revised Injury Severity Score) to evaluate the probability of survival. Results: nine patients had tracheobronchial lesions, all males, aged between 17 and 38 years. The mean values of the trauma indices were: RTS - 6.8; ISS - 38; PTTI - 20.0; and TRISS - 0.78. Regarding the clinical picture, six patients displayed only emphysema of the thoracic wall or the mediastinum and three presented with hemodynamic or respiratory instability. The time interval from patient admission to diagnosis ranged from one hour to three days. Cervicotomy was performed in two patients and thoracotomy, in seven (77.7%), being bilateral in one case. Length of hospitalization ranged from nine to 60 days, mean of 21. Complications appeared in four patients (44%) and mortality was nil. Conclusion: tracheobronchial tree trauma is rare, it can evolve with few symptoms, which makes immediate diagnosis difficult, and presents a high rate of complications, although with low mortality.
RESUMO Objetivo: discutir os aspectos clínicos e terapêuticos de lesões traqueobrônquicas em vítimas de trauma torácico. Métodos: análise de dados dos prontuários de pacientes com lesões traqueobrônquicas atendidas na Santa Casa de São Paulo no período de abril de 1991 a junho de 2008. A caracterização da gravidade dos doentes foi feita por meio de índices de trauma fisiológico (RTS) e anatômicos (ISS, PTTI). O TRISS (Trauma Revised Injury Severity Score) foi utilizado para avaliar a probabilidade de sobrevida. Resultados: nove doentes tinham lesões traqueobrônquicas, todos do sexo masculino, com idades entre 17 e 38 anos. Os valores médios dos índices de trauma foram: RTS- 6,8; ISS- 38; PTTI-20,0; TRISS-0,78. Com relação ao quadro clínico, seis apresentaram apenas enfisema de parede torácica ou do mediastino e três doentes se apresentaram com instabilidade hemodinâmica ou respiratória. O intervalo de tempo necessário para se firmar o diagnóstico, desde a admissão do doente, variou de uma hora a três dias. Cervicotomia foi realizada em dois pacientes e toracotomia foi realizada em sete (77,7%), sendo bilateral em |
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RESUMO Objetivo: discutir os aspectos clínicos e terapêuticos de lesões traqueobrônquicas em vítimas de trauma torácico. Métodos: análise de dados dos prontuários de pacientes com lesões traqueobrônquicas atendidas na Santa Casa de São Paulo no período de abril de 1991 a junho de 2008. A caracterização da gravidade dos doentes foi feita por meio de índices de trauma fisiológico (RTS) e anatômicos (ISS, PTTI). O TRISS (Trauma Revised Injury Severity Score) foi utilizado para avaliar a probabilidade de sobrevida. Resultados: nove doentes tinham lesões traqueobrônquicas, todos do sexo masculino, com idades entre 17 e 38 anos. Os valores médios dos índices de trauma foram: RTS- 6,8; ISS- 38; PTTI-20,0; TRISS-0,78. Com relação ao quadro clínico, seis apresentaram apenas enfisema de parede torácica ou do mediastino e três doentes se apresentaram com instabilidade hemodinâmica ou respiratória. O intervalo de tempo necessário para se firmar o diagnóstico, desde a admissão do doente, variou de uma hora a três dias. Cervicotomia foi realizada em dois pacientes e toracotomia foi realizada em sete (77,7%), sendo bilateral em um caso. O tempo de internação variou de nove a 60 dias, média de 21 dias. Complicações apareceram em quatro pacientes (44%) e a mortalidade foi nula. Conclusão: o trauma da árvore traqueobrônquica é raro, pode evoluir com poucos sintomas, o que dificulta o diagnóstico imediato, e apresenta alto índice de complicações embora com baixa mortalidade.</description><identifier>ISSN: 0100-6991</identifier><identifier>ISSN: 1809-4546</identifier><identifier>EISSN: 1809-4546</identifier><identifier>DOI: 10.1590/0100-69912017002014</identifier><language>eng</language><publisher>Colégio Brasileiro de Cirurgiões</publisher><subject>Bronchi ; Thoracic Injuries ; Thoracic Surgery ; Trachea</subject><ispartof>Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, 2017-04, Vol.44 (2), p.194-201</ispartof><lds50>peer_reviewed</lds50><oa>free_for_read</oa><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed><citedby>FETCH-LOGICAL-c2774-d5d37e0d76fb02f18eb4bba2d2c195290f50ab9af8063a033ca8ae495a54faf33</citedby><cites>FETCH-LOGICAL-c2774-d5d37e0d76fb02f18eb4bba2d2c195290f50ab9af8063a033ca8ae495a54faf33</cites></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>315,786,790,27957,27958</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>SAAD JR, ROBERTO</creatorcontrib><creatorcontrib>GONÇALVES, ROBERTO</creatorcontrib><creatorcontrib>DORGAN NETO, VICENTE</creatorcontrib><creatorcontrib>PERLINGEIRO, JACQUELINE ARANTES G.</creatorcontrib><creatorcontrib>RIVABEN, JORGE HENRIQUE</creatorcontrib><creatorcontrib>BOTTER, MÁRCIO</creatorcontrib><creatorcontrib>ASSEF, JOSÉ CÉSAR</creatorcontrib><title>Tracheobronchial injuries in chest trauma: a 17-year experience</title><title>Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões</title><description>ABSTRACT Objective: to discuss the clinical and therapeutic aspects of tracheobronchial lesions in victims of thoracic trauma. Methods: we analyzed the medical records of patients with tracheobronchial lesions treated at the São Paulo Holy Home from April 1991 to June 2008. We established patients' severity through physiological (RTS) and anatomical trauma indices (ISS, PTTI). We used TRISS (Trauma Revised Injury Severity Score) to evaluate the probability of survival. Results: nine patients had tracheobronchial lesions, all males, aged between 17 and 38 years. The mean values of the trauma indices were: RTS - 6.8; ISS - 38; PTTI - 20.0; and TRISS - 0.78. Regarding the clinical picture, six patients displayed only emphysema of the thoracic wall or the mediastinum and three presented with hemodynamic or respiratory instability. The time interval from patient admission to diagnosis ranged from one hour to three days. Cervicotomy was performed in two patients and thoracotomy, in seven (77.7%), being bilateral in one case. Length of hospitalization ranged from nine to 60 days, mean of 21. Complications appeared in four patients (44%) and mortality was nil. Conclusion: tracheobronchial tree trauma is rare, it can evolve with few symptoms, which makes immediate diagnosis difficult, and presents a high rate of complications, although with low mortality.
RESUMO Objetivo: discutir os aspectos clínicos e terapêuticos de lesões traqueobrônquicas em vítimas de trauma torácico. Métodos: análise de dados dos prontuários de pacientes com lesões traqueobrônquicas atendidas na Santa Casa de São Paulo no período de abril de 1991 a junho de 2008. A caracterização da gravidade dos doentes foi feita por meio de índices de trauma fisiológico (RTS) e anatômicos (ISS, PTTI). O TRISS (Trauma Revised Injury Severity Score) foi utilizado para avaliar a probabilidade de sobrevida. Resultados: nove doentes tinham lesões traqueobrônquicas, todos do sexo masculino, com idades entre 17 e 38 anos. Os valores médios dos índices de trauma foram: RTS- 6,8; ISS- 38; PTTI-20,0; TRISS-0,78. Com relação ao quadro clínico, seis apresentaram apenas enfisema de parede torácica ou do mediastino e três doentes se apresentaram com instabilidade hemodinâmica ou respiratória. O intervalo de tempo necessário para se firmar o diagnóstico, desde a admissão do doente, variou de uma hora a três dias. Cervicotomia foi realizada em dois pacientes e toracotomia foi realizada em sete (77,7%), sendo bilateral em um caso. O tempo de internação variou de nove a 60 dias, média de 21 dias. Complicações apareceram em quatro pacientes (44%) e a mortalidade foi nula. 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RESUMO Objetivo: discutir os aspectos clínicos e terapêuticos de lesões traqueobrônquicas em vítimas de trauma torácico. Métodos: análise de dados dos prontuários de pacientes com lesões traqueobrônquicas atendidas na Santa Casa de São Paulo no período de abril de 1991 a junho de 2008. A caracterização da gravidade dos doentes foi feita por meio de índices de trauma fisiológico (RTS) e anatômicos (ISS, PTTI). O TRISS (Trauma Revised Injury Severity Score) foi utilizado para avaliar a probabilidade de sobrevida. Resultados: nove doentes tinham lesões traqueobrônquicas, todos do sexo masculino, com idades entre 17 e 38 anos. Os valores médios dos índices de trauma foram: RTS- 6,8; ISS- 38; PTTI-20,0; TRISS-0,78. Com relação ao quadro clínico, seis apresentaram apenas enfisema de parede torácica ou do mediastino e três doentes se apresentaram com instabilidade hemodinâmica ou respiratória. O intervalo de tempo necessário para se firmar o diagnóstico, desde a admissão do doente, variou de uma hora a três dias. Cervicotomia foi realizada em dois pacientes e toracotomia foi realizada em sete (77,7%), sendo bilateral em um caso. O tempo de internação variou de nove a 60 dias, média de 21 dias. Complicações apareceram em quatro pacientes (44%) e a mortalidade foi nula. Conclusão: o trauma da árvore traqueobrônquica é raro, pode evoluir com poucos sintomas, o que dificulta o diagnóstico imediato, e apresenta alto índice de complicações embora com baixa mortalidade.</abstract><pub>Colégio Brasileiro de Cirurgiões</pub><doi>10.1590/0100-69912017002014</doi><tpages>8</tpages><oa>free_for_read</oa></addata></record> |
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